sexta-feira, 11 de junho de 2010

jamais

Só quero viver. Deixei de o fazer ao amar-te. É como se fosses tu a minha vida. Confesso que errei, fiz de ti a pessoa mais perfeita do mundo, e quem és tu agora? És um homem infiel e hipócrita. Mas amo-te. Custa-me amar-te tanto. Mas não o consigo evitar. Achei-me a pessoa mais sortuda do mundo por ser amada por ti. Todos os nossos momentos, todas as zangas que tive com os meus verdadeiros amigos, não valeram de nada. Estes melhores seis meses da minha vida, foram um zero. O que me teria feito feliz, fez-me chorar e nem sempre pelas melhores razões. Tudo o que reparaste, vieste a destruir e com maior intensidade. Tudo o que me vieste prometer, tornou-se na maior mentira que poderia viver. Tu és toda essa mentira. Foste e vieste, como tudo na vida. Foste a minha lição de vida, e é por isso que quando escrevo não sinto raiva. Podes ter feito todo o mal, mas para saber o que é amar, é preciso saber o que é sofrer. Já sei o que é. Agora sim, digo que sou feliz. Prometi a mim mesma, a partir de hoje, jamais porei um homem em frente aos amigos. Só depois. Quero que saibas que vou amar-te sempre, por tudo aquilo que me foste e, infelizmente, continuas a ser.

(encontrei o texto aqui, já tem algum tempo)

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