sábado, 19 de junho de 2010

julgamentos sem argumentos

Todos julgam todos. Ninguém chegou ainda à mesma conclusão que eu? Ninguém ainda percebeu que somos todos iguais, ou pelo menos estamos no mesmo barco. Sejam pretos, brancos, altos, baixos, gordos, magros, homossexuais, heterossexuais. Para quê tanto preconceito? Para quê? No fundo, estamos todos no mesmo sítio. Nesta bola gigante a que chamamos Terra. Podem mudar de cidade, podem mudar de país, mas continuam a pertencer ao mesmo espaço, continuam a respirar o mesmo ar, continuam a viver no mesmo sítio embora muito distantes. Mais ninguém percebeu isso? Estarei eu a ficar maluca? Para além de preconceito, odeio rótulos. Também me odeio, por isso mesmo. Todos nós pomos rótulos, ou porque aquele é isto, porque o outro é aquilo. Odeio, odeio e volto a odiar. Mas vou continuar. É tão triste, somos todos tão tristes. E continuo a rotular. Parece que não consigo dizer algo em que não dê títulos a ninguém. Serei apenas eu? Estarei mesmo a ficar maluca?
Digam o que disserem: para mim, a cor da pele ou qualquer outra característica física, nunca será um argumento para qualquer julgamento.

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